Trends in Psychiatry and Psychotherapy
https://trends.org.br/article/doi/10.1590/2237-6089-2017-0028
Trends in Psychiatry and Psychotherapy
Original Article

Spatial analysis and temporal trends of suicide mortality in Sergipe, Brazil, 2000-2015

Análise espacial e tendência temporal da mortalidade por suicídio em Sergipe, Brasil, 2000-2015

Allan Dantas dos Santos; Luan Michell Lima Guimarães; Yasmin Freire de Carvalho; Luciano da Costa Viana; Gledson Lima Alves; Ana Caroline Rodrigues Lima; Márcio Bezerra Santos; Marco Aurélio de Oliveira Góes; Karina Conceição Gomes Machado de Araújo

Downloads: 0
Views: 296

Abstract

Abstract Background The World Health Organization defines suicide as the act of deliberately killing oneself. It is the second leading cause of death among 15-29 year olds globally. Objective To analyze the epidemiological profile and the spatial distribution of suicide deaths in the state of Sergipe. Methods We performed an ecological time-series study with data from the Brazilian Mortality Information System (Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM) about deaths by suicide occurring between 2000 and 2015. We considered as suicide deaths cases recorded as voluntary self-inflicted injuries. Suicide rates were estimated and age-adjusted in the population above 9 years. We analyzed temporal trends by sex and age groups using the simple linear regression model. For the spatial analysis, we performed Kernel density estimation with the software TerraView version 4.2.2. Results We identified 1,560 suicide cases in the state of Sergipe between 2000 and 2015, with a mean of 97.5 cases per year. We also observed that suicide rates in the state increased 102.3% (from 2.69/100,000 population in 2000 to 5.44 in 2015). Suicides occurred predominantly among males (1,160 cases; 74.35%), single people (1,010 cases; 64.7%), and brown-skinned people (1,039 cases; 66.6%). We observed significantly growing temporal trends in the general population, especially among male adults. Spatial analysis allowed us to draw a map that showed the regions with the highest occurrence of suicide. Conclusion We observed growing suicide trends in the state of Sergipe and the spatial analysis was an important tool that showed the areas with higher incidences of suicide.

Keywords

Suicide, epidemiology, time-series studies, spatial analysis

Resumo

Resumo Introduçao A Organização Mundial da Saúde define o suicídio como o ato de se matar deliberadamente. É a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no mundo. Objetivo Analisar o perfil epidemiológico e a distribuição espacial dos óbitos por suicídio no estado de Sergipe. Métodos Foi realizado estudo ecológico e de série temporal com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) dos óbitos por suicídio ocorridos entre 2000 e 2015. Foram considerados suicídio os casos de mortes registrados como lesões voluntárias autoinfligidas. As taxas de suicídio foram estimadas e ajustadas por idade na população acima de 9 anos. Foram analisadas as tendências temporais por sexo e grupos etários usando o modelo de regressão linear simples. Para a análise espacial, foi realizada a estimativa de Kernel com o software TerraView 4.2.2. Resultados Foram identificados 1.560 casos de suicídio no estado de Sergipe entre 2000 e 2015, com média de 97,5 casos por ano. Observou-se um aumento de 102,3% das taxas de suicídio no estado (de 2,69/100.000 habitantes em 2000 para 5,44 em 2015). Os suicídios ocorreram predominantemente no sexo masculino (1.160 casos; 74,35%), em solteiros (1.010 casos; 64,7%) e pardos (1.039 casos; 66,6%). Foram observadas tendências temporais crescentes na população geral, especialmente entre adultos do sexo masculino. A análise espacial permitiu a construção de mapas exibindo as regiões com maiores concentrações de suicídio. Conclusão Observaram-se tendências crescentes de suicídio no estado de Sergipe e a análise espacial foi uma importante ferramenta ao mostrar áreas com maiores incidências de suicídio.

Palavras-chave

Suicídio, epidemiologia, estudos de séries temporais, análise espacial

References

Prevention of suicidal behaviors: a task for all. Mental and behavioral disorders. 2000.

Skogman K, Alsén M, Öjehagen A. Sex differences in risk factors for suicide after attempted suicide: a follow-up study of 1052 suicide attempters. Soc Psychiatry Pschiatr Epidemiol. 2004;39:113-20.

Bertolote JM, Fleischmann A. A global perspective in the epidemiology of suicide. Suicidologi. 2002;7:6-8.

Fleischmann A, Bertolote JM, Leo D, Botega N, Phillips M, Sisask M. Characteristics of attempted suicides seen in emergency-care settings of general hospitals in eight low- and middle-income countries. Psychol Med. 2005;35:1467-74.

Botega NJ. Comportamento suicida: epidemiologia. Psico USP. 2014;25:231-6.

Waiselfisz JJ. Mapa da violência 2014. 2014.

Reichenheim ME, Souza ER, Moraes CL, Mello Jorge MH, Silva CM, Souza Minayo MC. Violence and injuries in Brazil: the effect, progress made, and challenges ahead. Lancet. 2011;377:1962-75.

Lovisi GM, Santos SA, Legay L, Abelha L, Valencia E. Epidemiological analysis of suicide in Brazil from 1980 to 2006. Rev Bras Psiquiatr. 2009;31(^ssuppl. 2):S86-94.

International statistical classification of diseases, injuries, and causes of death. 1992.

IBGE Cidades. 2010.

Antunes JLF, Waldman EA. Trends and spatial distribution of deaths of children aged 12-60 months in São Paulo, Brazil, 1980-98. Bull World Health Organ. 2002;80:391-8.

Diekstra RFW, Gulbinat W. The epidemiology of suicidal behaviour: a review of three continents. World Health Stat Q. 1993;46:52-68.

Bailey T, Gatrell AC. Interactive spatial data analysis. 1995.

TerraView version 4.2.2. 2010.

Marín-León L, Barros MB. Suicide mortality: gender and socioeconomic differences. Rev Saude Publica. 2003;37:357-63.

Macente LB, Zandonade E. A study of the historic series on mortality per suicide in Espírito Santo, Brazil (from 1980 to 2006). J Bras Psiquiatr. 2011;60:151-7.

Machado DB, Santos DN, Machado DB, Santos DN. Suicídio no Brasil, de 2000 a 2012. J Bras Psiquiatr. 2015;64:45-54.

Leal OF. Suicídio, honra e masculinidade na cultura gaúcha. Cad Antropol UFRGS. 1992;6:7-21.

Minayo MC. A autoviolência, objeto da sociologia e problema de saúde pública. Cad Saude Publica. 1998;14:421-8.

Serrano AI. Impactos da modernidade sobre as pulsões autodestrutivas: ciências sociais e intervenção psiquiátrica. 2003.

Meneghel SN, Victora CG, Faria NM, Carvalho LA, Falk JW. Epidemiological aspects of suicide in Rio Grande do Sul, Brazil. Rev Saude Publica. 2004;38:804-10.

Stallones L, Beseler C, Hayes A, Wise R, Weir F, Mearns J. Pesticide poisoning and depressive symptoms among farm residents. Ann Epidemiol. 2002;12:389-94.

Canetto SS, Sakinofsky I. The gender paradox in suicide. Suicide Life Threat Behav. 1998;28:1-23.

Souza ER, Minayo MC, Malaquias JV. Suicide among young people in selected Brazilian state capitals. Cad Saude Publica. 2002;18:673-83.

Vidal CEL, Gomes CB, Mariano CA, Leite LMR, Silva RA, Lasmar SC. Perfil epidemiológico do suicídio na microrregião de Barbacena, Minas Gerais, no período de 1997 a 2012. Cad Saude Coletiva. 2014;22:158-64.

Hawton K, van Heeringen K. Suicide. Lancet. 2009;373:1372-81.

Brzozowski FS, Soares GB, Benedet J, Boing AF, Peres MA. Suicide time trends in Brazil from 1980 to 2005. Cad Saude Publica. 2010;26:1293-302.

Bando DH, Brunoni AR, Fernandes TG, Benseñor IM, Lotufo PA. Suicide rates and trends in São Paulo, Brazil, according to gender, age and demographic aspects: a joinpoint regression analysis. Rev Bras Psiquiatr. 2012;34:286-93.

Stack S. Suicide: a 15-year review of the sociological literature. Part I: cultural and economic factors. Suicide Life Threat Behav. 2000;30:145-62.

Gunnell D, Middleton N, Whitley E, Dorling D, Frankel S. Why are suicide rates rising in young men but falling in the elderly? A time-series analysis of trends in England and Wales 1950-1998. Soc Sci Med. 2003;57:595-611.

6169c3dea95395504c502d32 trends Articles
Links & Downloads

Trends Psychiatry Psychother

Share this page
Page Sections