Trends in Psychiatry and Psychotherapy
https://trends.org.br/article/doi/10.1590/S2237-60892013000100003
Trends in Psychiatry and Psychotherapy
Trend

Is it all grist to the mill? Wandering between indications for psychoanalytic treatment and the analytic field

Caiu na rede é peixe? Entre as indicações de tratamento psicanalítico e o campo analítico

Marina Bento Gastaud; Julia Domingues Goi; Ana Margareth Bassols; Camila Piva da Costa; Daniela Krieger; Diogo Machado; Felipe Bauer Pinto da Costa; Jair Knijnik; Mariana Torres; Pricilla Braga; Stefania Pigatto Teche; Rafael Wellausen; Claudio Laks Eizirik

http://dx.doi.org/10.1590/S2237-60892013000100003 Trends Psychiatry Psychother, vol.35, n1, p.12-23, 2013
PDF
SciELO
Downloads: 0
Views: 382

Abstract

Determining the indications and contraindications for psychoanalytic treatment seems crucial to achieve therapeutic success and improve treatment effectiveness. In reviewing the classic literature on the topic, aspects such as age, diagnosis, motivation for treatment, present moment in life, ability to gain insight, psychic suffering when seeking treatment, defensive behaviors, and frustration tolerance are clearly analyzed by therapists/analysts when indicating psychoanalytic treatments. However, traditionally, most criteria underlying such indications date back to a time when the therapeutic relationship was viewed merely as a therapist treating a patient, with no regard to the therapeutic relationship itself. The goal of this article was to critically review the relevance and current adequacy of indications for psychoanalytic treatment, in view of advancements in knowledge on the analytic field. Considering cases that do not evolve as expected according to the indications, patients who are better suited to certain therapists, and therapist-patient pairs that modify their interaction over the course of treatment, the main question remains on how to identify the necessary elements in evaluating a candidate patient for psychoanalytic treatment, as well as the significant elements of therapeutic action.

Keywords

Psychoanalysis, psychoanalytic psychotherapy, indication, contraindication, analytic field

Resumo

Determinar critérios de indicação e contraindicação para tratamentos psicanalíticos parece um ponto técnico crucial para a obtenção de sucesso terapêutico e a elevação de seus índices de efetividade. Na revisão da literatura clássica sobre o tema, percebe-se que a idade, o diagnóstico do paciente, a motivação para tratamento, o momento de vida, a capacidade de insight, o sofrimento psíquico apresentado no momento da busca de tratamento, o estilo defensivo e a tolerância à frustração são alguns dos pontos analisados pelos terapeutas/analistas para indicar tratamentos psicanalíticos. Contudo, classicamente, tais indicações provêm de um período em que a relação terapêutica era vista meramente como um terapeuta atendendo um paciente, sem levar em conta a relação terapêutica propriamente dita. O objetivo deste artigo foi revisar criticamente a relevância e pertinência atual das indicações para tratamento psicanalítico, tendo em vista a evolução dos conhecimentos sobre o campo analítico. Considerando casos que não evoluem da maneira esperada segundo as indicações, pacientes que se adaptam melhor a determinados terapeutas e duplas que modificam sua interação ao longo do tempo de tratamento, a principal questão continua sendo como identificar quais seriam os elementos necessários na avaliação de um paciente candidato a tratamento psicanalítico, bem como os elementos significativos da ação terapêutica.

Palavras-chave

Psicanálise, psicoterapia psicanalítica, indicação, contraindicação, campo analítico

References

Jung SI, Fillippon AP, Nunes ML, Eizirik CL. História recente e perspectivas atuais da pesquisa de resultados em psicoterapia psicanalítica de longa duração. Rev Psiquiatr Rio Gd Sul. 2006;28:298-312.

Jung SI, Nunes LT, Eizirik CL. Avaliação de resultados da psicoterapia psicanalítica. Rev Psiquiatr Rio Gd Sul. 2007;29:184-96.

Knijnik DZ, Kapczinski F, Chachamovich E, Margis R, Eizirik CL. Psicoterapia psicodinâmica em grupo para fobia social generalizada. Rev Bras Psiquiatr. 2004;26:77-81.

Rosenthal RJ. Psicoterapia psicodinâmica e o tratamento do jogo patológico. Rev Bras Psiquiatr. 2008;30(^s1):41-50.

Grande T, Dilg R, Jakobsen T, Keller W, Krawietz B, Langer M. Differential effects of two forms of psychoanalytic therapy: results of the Heidelberg-Berlin study. Psychother Res. 2006;16:470-85.

Freedman N, Hoffenberg JD, Vorus N, Frosch A. The effectiveness of psychoanalytic psychotherapy: the role of treatment duration, frequency of sessions, and therapeutic relationship. J Am Psychoanal Assoc. 1999;47:741-72.

Kachele H. Psychotherapy under evaluation. Psychother Psychosom Med Psychol. 1998;48.

Leichsenring F. Are psychodynamic and psychoanalytic therapies effective?: A review of empirical data. Int J Psychoanal. 2005;86:841-68.

Rudolf G, Manz R, Ori C. Results of psychoanalytic therapy. Z Psychosom Med Psychoanal. 1994;40:25-40.

Kachele H. Clinical and scientific aspects of the Ulm process model of psychoanalysis. Int J Psychoanal. 1988;69:65-73.

Sanderson WC. The case for evidence-based psychotherapy treatment guidelines. Am J Psychother. 1998;52:382-7.

Kachele H, Porzsolt F. Ethics and/or evidence-based psychotherapy: a challenge. Psychother Psychosom Med Psychol. 2000;50.

Sanderson WC. Why we need evidence-based psychotherapy practice guidelines: WebMD. Medscape Gen Med. 2002;4(4).

Watzke B, Rueddel H, Juergensen R, Koch U, Kriston L, Grothgar B. Effectiveness of systematic treatment selection for psychodynamic and cognitive-behavioural therapy: randomised controlled trial in routine mental healthcare. Br J Psychiatry. 2010;197:96-105.

Fonagy P. Psychotherapy research: do we know what works for whom?. Br J Psychiatry. 2010;197:83-5.

Hauck S, Kruel L, Sordi A, Sbardellotto G, Cervieri A, Moschetti L. Fatores associados a abandono precoce do tratamento em psicoterapia de orientação analítica. Rev Psiquiatr Rio Gd Sul. 2007;29:265-7.

Freud S. Sobre a psicoterapia. Um caso de histeria, Três ensaios sobre sexualidade e outros trabalhos: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. VII. 1987:239-52.

Fonagy P. Estudos sobre a efetividade das psicoterapias. Psicoterapia de orientação analítica: fundamentos teóricos e clínicos. 2005:424-61.

Keidann C, Dal Zot J. Avaliação. Psicoterapia de orientação analítica: fundamentos teóricos e clínicos. 2005:193-205.

Fenichel O. Teoría psicoanalítica de las neurosis. 1966.

Glover E. The technique of psycho-analysis. 1955.

Nacht S, Lebovici S. Indicaciones y contraindicaciones del psicoanálisis en el adulto. El psicoanálisis hoy. 1958:44-79.

Dewald P. Indicações para psicoterapia: Psicoterapia: Uma abordagem dinâmica. 1989:133-61.

Greenson R. A técnica e a prática da psicanálise. 1981.

Kaplan H, Sadock B. Compêndio de psiquiatria dinâmica. 1984.

Etchegoyen H. Fundamentos da técnica psicanalítica. 2004.

Gabbard G. Tratamentos em psiquiatria dinâmica: Psiquiatria psicodinâmica na prática clínica. 2006:79-102.

Kernberg O. A psicanálise, a psicoterapia psicanalítica e a psicoterapia de apoio: controvérsias contemporâneas. Agressividade, narcisismo e auto-destrutividade na relação psicoterapêutica. 2006:117-44.

Zimerman D. Manual de técnica psicanalítica: uma re-visão. 2004.

Eizirik C, Hauck S. Psicanálise e psicoterapia de orientação analítica. Psicoterapias: abordagens atuais. 2007:151-66.

Bergeret J. A personalidade normal e patológica. 1998.

Abraham K. La aplicabilidad del tratamiento psicoanalítico a los pacientes de edad avanzada. Psicoanálisis clínico. 1959:238-42.

Segal H. Fear of death: Notes on the analysis of an old man. Int J Psychoanal. 1958;39:178-81.

Woods R, Roth A. Effectiveness of psychological interventions with older people. What works for whom?: A critical review of psychotherapy research. 2005:425-46.

Stone L. The widening scope of indications for psychoanalysis. J Am Psychoanal Assoc. 1954;2:567-94.

Zetzel E. The analytic situation. Psychoanalysis in the Americas. 1964:86-106.

Kernberg O. Desordenes fronterizos y narcisismo patológico. 1975.

Gabbard G. Psicoterapia psicodinâmica de longo prazo. 2005.

Kernberg O. La teoría de las relaciones objetales y el psicoanálisis clínico. 1976.

Kernberg O. O mundo interior e a realidade exterior: teoria aplicada às relações objetais. 1980.

Kernberg O. Patologia borderline e alternativas psicoterápicas: Psicoterapia psicodinâmica de pacientes borderline. 1991:13-21.

Kernberg O. Diagnóstico estrutural: Transtornos graves de personalidade: estratégias psicoterapêuticas. 1995:5-24.

Kernberg O. Who are the patients: diagnostic issues. A primer of transference-focused psychotherapy for the borderline patient. 2002:3-38.

Jones E, Kächele H, Krause R, Clarkin J, Perron R, Fonagy P. An open door review of outcome studies in psychoanalysis. 2002.

Hoglend P. Personality disorders and long-term outcome after brief psychodynamic psychotherapy. J Pers Disord. 1993;7:168-81.

Monsen J, Odland T, Faugli A, Daae E, Eilertsen DE. Personality disorders and psychosocial changes after intensive psychotherapy: a prospective follow-up study of an outpatient psychotherapy project, 5 years after end of treatment. Scand J Psychol. 1995;36:256-68.

Monsen JT, Odland T, Faugli A, Daae E, Eilertsen DE. Personality disorders: changes and stability after intensive psychotherapy focusing on affect consciousness. Psychother Res. 1995;5:33-48.

Bateman A, Fonagy P. Effectiveness of partial hospitalization in the treatment of borderline personality disorder: A randomized controlled trial. Am J Psychiatry. 1999;156:1563-9.

Roth A, Fonagy P. The contributions of therapists and patients to outcome. What works for whom?: A critical review of psychotherapy research. 2005:447-78.

Leichsenring F, Rabung S. Effectiveness of long-term psychodynamic psychotherapy: a meta-analysis. J Am Med Assoc. 2008;300:1551-65.

Cierpka M, Grande T, Rudolf G, von der Tann M, Stasch M. The operationalized psychodynamic diagnostics system: clinical relevance, reliability and validity. Psychopathology. 2007;40:209-20.

Risl E, Von de Tann M. Operationalized Psychodynamic Diagnosis (OPD-2): manual of diagnosis and treatment planning. 2008.

Pérez F, Alvarado L, De la Parra G, Dagnino P. Diagnóstico psicodinámico (OPD-2): evaluación preliminar de la validez y confiabilidad inter-evaluador. Rev Chil Neuro-Psiquiatr. 2009;47:271-8.

Schaffer ND. Multi-dimensional measures of therapists behavior as a predictor of outcome. Psychol Bull. 1982;92:670-81.

Luborsky L, Critschristoph P, McLellan AT, Woody G, Piper W, Liberman B. Do therapists vary much in their success?: Findings from four outcome studies. Am J Orthopsychiatry. 1986;56:501-11.

Baranger M, Baranger W. La situación analítica como campo dinámico. Rev Uruguaya Psicoanal. 1961;4:3-54.

Knijnik J, Rispoli A, Tofani AC, Mello C, Rubin L, Eizirik C. Baluarte, surpresa e comunicação no campo analítico. Rev Bras Psicanal. 2012;46:150-61.

Freud S. Sobre o início do tratamento (Novas recomendações sobre a técnica da psicanálise I). O caso de Schreber, Artigos sobre técnica e outros trabalhos: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. 1987:163-90.

Malan D, Selva P. Psicoterapia dinâmica intensiva breve: um método inovador. 2008.

616b1b51a9539531323d7992 trends Articles
Links & Downloads
2238-0019 (Electronic)
Trends Psychiatry Psychother ©2024 All rights reserved.

Trends Psychiatry Psychother

Share this page
Page Sections